sexta-feira, 13 de maio de 2011

Halloween - O Inicio (Halloween, 2007)







Título original: (Halloween)

Lançamento: 2007 (EUA)

Direção: Rob Zombie
Atores: Malcolm McDowell, Scout Taylor-Compton, Tyler Mane, Daeg Faerch.
Duração: 109 min
Gênero: Terror

Sinopse

Haddonfield. Michael Myers (Daeg Faerch), aos 10 anos, é atormentado pelos colegas de escola e também por sua família. Para extravasar a raiva o garoto passa a usar uma máscara de palhaço, com a qual tortura e mata animais. Até que, em um Dia das Bruxas, a mãe de Michael é chamada pelo psiquiatra da escola para uma conversa. Um gato morto e fotos exibindo maus tratos com animais são mostrados a ela, sob a alegação de que seriam indícios de que Michael possui distúrbios psicológicos. Ao saber que seria analisado, Michael foge da escola. Já em casa é impedido de sair para comemorar o Dia das Bruxas, pois sua irmã deseja ficar com o namorado. Como vingança, ele mata o casal com facadas. Este ato faz com que Michael seja condenado e permaneça em uma clínica psiquiátrica por 15 anos, período o qual não diz uma palavra sequer e ocupa seu tempo confeccionando máscaras. Até que, na véspera do Dia das Bruxas, Michael (Tyler Mane) consegue escapar, retornando à sua cidade-natal para se vingar.

Ficha Técnica

Título original:Halloween
Gênero:Terror
Duração:1 hr 49 min
Ano de lançamento: 2007
Site oficial: http://www.halloween-themovie.com
Estúdio: Dimension Films / The Weinstein Company / Nightfall Productions / Trancas International Films / Spectacle Entertainment Group
Distribuidora: Dimension Films / MGM / PlayArte
Direção: Rob Zombie
Roteiro: Rob Zombie, baseado em roteiro de John Carpenter e Debra Hill
Produção: Malek Akkad, Andy Gould e Rob Zombie
Música: Tyler Bates
Fotografia: Phil Parmet
Direção de arte: T.K. Kirkpatrick
Figurino: Mary E. McLeod
Edição: Glenn Garland
Efeitos especiais:Custom Film Effects / Post Logic Studios

Curiosidades

- A Dimension Films cogitou a realização de um cruzamento entre as séries Halloween e Hellraiser, no estilo Freddy x Jason (2003), envolvendo os personagens Michael Myers e Pinhead. Uma enquete sobre o assunto foi incluída no site oficial da série, mas como os fãs não aprovaram a idéia ela foi descartada;

- Oliver Stone esteve cotado para ser o diretor, antes de realizar As Torres Gêmeas (2006);

- Antes de aprovar a versão apresentada por Rob Zombie, a Dimension Films chegou a autorizar a produção de "Halloween: The Missing Years", um prelúdio que mostraria a época de Michael Myers na clínica psiquiátrica. O projeto não foi adiante;

- O início da produção foi adiado devido ao falecimento de Moustapha Akkad, produtor dos filmes anteriores da série. Akad faleceu devido aos ataques terroristas ocorridos na Jordânia em 2005;

- Refilmagem de Halloween - A Noite do Terror (1978);

- Este é o 9º de 10 filmes baseado no personagem Michael Myers. Os anteriores foram Halloween - A Noite do Terror (1978), Halloween 2 (1981), Halloween 3 - A Noite das Bruxas (1983), Halloween 4 - O Dia das Bruxas (1988), Halloween 5 - A Vingança de Michael Myers (1989), Halloween 6 - A Última Vingança (1995), Halloween H20 - 20 Anos Depois (1998), Halloween - Ressurreição (2002) e Halloween II (2009);

- É o 1º de dois filmes da série Halloween dirigidos por Rob Zombie. O posterior foi Halloween II (2009);

- Este é o 3º de 4 filmes da série Halloween em que a atriz Danielle Harris participa. Os anteriores foram Halloween 4 - O Dia das Bruxas (1988), Halloween 5 - A Última Vingança (1995) e Halloween II (2009);

- A personagem de Adrienne Barbeau foi cortada na edição final;

- Em uma das cenas iniciais pode ser visto na TV o filme White Zombie (1932). Trata-se de uma citação do diretor Rob Zombie à banda a qual fez parte nos anos 80 e 90, cujo nome foi baseado neste filme;

- Halloween - O Início não foi lançado no final de semana do Dia das Bruxas, como seu filme original, devido ao temor do estúdio em competir com Jogos Mortais 4. Com isso sua estréia foi antecipada em dois meses, para o último fim de semana de agosto;

- No Brasil foi lançado quase dois anos após sua estreia nos Estados Unidos, em 31 de julho de 2009. Além disto a versão exibida teve um corte de 26 minutos, visando uma censura mais branda;

- O orçamento de Halloween - O Início foi de US$ 20 milhões.

Trailer



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Título Original: Halloween I
Título Traduzido: Halloween: O Inicio
Gênero: Terror,Suspense
Tempo de Duração: 110 min
Ano de Lançamento: 2007
Direção: Rob Zombie
Tamanho: 902 Mb
Qualidade: DVDRip
Video e Audio: 10
Áudio: Inglês | Português

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Sexta-Feira 13 (Friday the 13th, 2009)















• Direção: Marcus Nispel
• Roteiro: Mark Swift (argumento e roteiro), Damian Shannon (argumento e roteiro), Mark Wheaton (argumento), Victor Miller (personagens)
• Gênero: Terror
• Origem: Estados Unidos
• Duração: 97 minutos
• Tipo: Longa-metragem

• Sinopse:

Misto de refilmagem e continuação do primeiro filme da série Sexta-Feira 13, grupo de adolescentes vai passar uns dias nas proximidades de Crystal Lake, e depara-se com o assassino em série Jason, que ronda o local desde que sua mãe foi morta em sua infância.

Elenco

• Jared Padalecki - Clay
• Danielle Panabaker - Jenna
• Amanda Righetti - Whitney
• Travis Van Winkle - Trent
• Derek Mears - Jason Voorhees
• Aaron Yoo - Chewie
• Arlen Escarpeta - Lawrence
• Julianna Guill - Bree
• Willa Ford - Chelsea

Fatos

"Todo fã do gênero sabe que o vilão sempre retorna. Ele sobrevive, eles morrem. Ele, com a ajuda de sua adorável mãe, é Jason.
Eles logo descobrirão que a sexta-feira 13 é o dia do azar máximo". Esse era o lema do primeiro filme da série Sexta-Feira 13, lançado em 1980. O novo longa, que será um prelúdio da série, está focado nas origens do assassino. A direção está nas mãos de Marcus Nispel (“Desbravadores”) e foi roteirizado por Damian Shannon e Mark Swift, ambos escritores de “Freddy vs. Jason”. Michael Bay (“Transformers”), produtor do filme, comentou: “O filme é um renascimento do original. Nós introduzimos um grupo inteiro de novos jovens. O que nós sempre tentamos fazer foi adicionar um pouco de frescura a esses filmes que foram verdadeiramente assustadores, para então inseri-los a um novo público”, disse Bay. "Não vi a versão do diretor, porque ela ainda não está finalizada, mas será realmente assustadora. Também será engraçada. Este não é um filme que mostraria para minha mãe. Estamos fazendo para os fãs”, brinca. Sobre o enredo do filme, Bay tranqüiliza os fãs. “Tentamos ser fiéis, como gostariam os fãs. Quando fiz ‘Transformers’, respeitei a opinião dos fãs na confecção do longa. Tentamos dar uma nova roupagem para o filme”, comenta. Sobre essa “nova cara”, Bay anima os mais fervorosos. “Você apenas não vai acreditar nos primeiros 12 minutos! É uma grande reviravolta”.

Curiosidades

- Jonathan Liebesman e John Moore estiveram em negociações para dirigir Sexta-Feira 13.

- Jennifer Sciole fez testes para protagonizar Sexta-Feira 13.

- Scout Taylor-Compton fez testes para a personagem Jenna.

- A atriz Moran Atias fez parte do elenco, mas foi substituída já durante as filmagens.

- O personagem xerife Bracke é uma homenagem ao autor Peter Bracke, que escreveu o livro "Crystal Lake Memories: The Complete History of Friday the 13th".

- As filmagens ocorreram entre 21 de abril e 13 de junho de 2008.

- É o 11º filme baseado no personagem Jason Voorhess. Os demais foram: Sexta-Feira 13 (1980), Sexta-Feira 13 - Parte II (1981), Sexta-Feira 13 - Parte III (1982), Sexta-Feira 13 - O Capítulo Final (1984), Sexta-Feira 13 - Parte V: Um Novo Recomeço (1985), Sexta-Feira 13 - Parte VI: Jason Vive (1986), Sexta-Feira 13 - Parte VII: A Matança Continua (1988), Sexta-Feira 13 - Parte VIII: Jason Ataca em Nova York (1989), Jason Vai Para o Inferno - A Última Sexta-Feira (1993) e Jason X (2002).

- Além dos filmes da série "Sexta-Feira 13", o personagem Jason Voorhess aparece também em Freddy x Jason (2003).

- É o 1º filme da franquia lançado em conjunto pela New Line Cinema e a Paramount Pictures. A série foi comprada pela Paramount logo após o lançamento de Sexta-Feira 13 (1980), mas o estúdio vendeu os direitos dos personagens Jason Voorhess e Pamela Voorhess, o nome Cystal Lake e a marca Friday the 13th à New Line Cinema após o fraco desempenho comercial de Sexta-Feira 13 - Parte VIII: Jason Ataca em Nova York (1989). Apesar disto a fotografia dos oito primeiros filmes da série e os direitos de uma refilmagem permaneceram com a Paramount.

- Quando a Platinum Dunes propôs a realização deste filme era de seu interesse usar personagens e cenários explorados nos filmes que pertenciam à Paramount. Após uma disputa legal, a Paramount e a New Line Cinema resolveram se unir para a produção do filme.

- A Warner Bros, dona da New Line Cinema, distribuiu Sexta-Feira 13 na América do Norte, enquanto que a Paramount Pictures o fez no restante do planeta.

- O orçamento de Sexta-Feira 13 foi de US$ 16 milhões.

Trailer (HD)


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Informações do Arquivo:
Tamanho: 702 MB
Formato: Avi
Qualidade: DVDRip
Áudio: Português – Inglês
Hospedagem: MegaUpload

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Ou

Tamanho: 690 MB
Formato: DVDRip/Avi
Idioma: Português/Inglês
Lançamento: 2009
Servidores: Megaupload


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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Palhaços Assassinos do Espaço Sideral - Killer Klowns From Outer Space - 1988 - EUA









Elenco:

Adele Proom, Christopher Titus, Claire Bartle, Grant Cramer, Howard Malpas, Irene Michaels, John Allen Nelson, John Vernon, Karla Sue Krull, Lucinda Burgess, Michael Siegel, Peter Licassi, Royal Dano, Sharon O'Mahoney, Suzanne Snyder

Direção: Stephen Chiodo
Roteiro: Charles Chiodo, Edward Chiodo, Stephen Chiodo
Produção: Charles Chiodo, Edward Chiodo, Stephen Chiodo

Estréia no Brasil:
Distribuição: inédito em DVD no Brasil

Sinopse :

Numa pequena cidade norte-americana, os adolescentes Mike e Debbie namoram no bosque quando uma enorme e luminosa estrela cadente rasga a escuridão da noite. Eles seguem o rastro do que pensam ser um meteoro e chegam a um estranho circo, habitado por aliens assassinos que se parecem com palhaços. Esses terríveis extraterrestres começam a aterrorizar a cidade, aprisionando seres humanos em casulos de algodão-doce como parte de seu bizarro cardápio.

Curiosidades e Fatos Inéditos

Na trama, é tarde da noite de uma sexta-feira na pequena cidadezinha americana (fictícia) de Crescent Cove, que bem poderia ter saído de um daqueles filmes sci-fi antigões, onde os jovens se encontram em lanchonetes para comer hamburger e milk-shake e vão namorar no banco traseiro dos seus carros no topo de um morro. É ali, no chamado "Top of the World" (Topo do Mundo), que encontramos nossos heróis, o casal Mike Tobacco (Grant Cramer, filho da veterana atriz de Hollywood Terry Moore, que fez vários filmes nos anos 40 e 50) e Debbie Stone (Suzanne Snyder, que apareceu em A NOITE DOS ARREPIOS e A VOLTA DOS MORTOS-VIVOS 2). Mike e Debbie estão com seu carro estacionado junto com os amigos, namorando, curtindo uns bons momentos deitados num bote inflável (!!!) e tomando champanhe, quando algo flamejante cruza a escuridão da noite, no céu. Um meteoro, talvez? Debbie, curiosa como toda moça em filmes de terror (e fora deles), insiste para que Mike pegue o carro e vá atrás do meteoro com ela. E ele vai, é claro.

Só que não é um meteoro, como iremos descobrir rapidamente. Um velho fazendeiro - que nos créditos é chamado de Gene Green, mas nunca é nomeado no filme - também vê o objeto flamejante cruzando o céu e exclama, surpreso, para seu cachorro (!!!), chamado Ursinho Puff: "Você viu só, Puff? O Cometa Halley pousou aqui no nosso quintal!". hahahahaha. No caso, o pobre fazendeiro é interpretado de maneira propositalmente ruim e fiasquenta pelo veterano Royal Dano (de A CASA DO ESPANTO 2, falecido em 1994), o único que atua como se estivesse numa comédia escrachada. Com seu "Ursinho Puff" do lado e levando uma pá e um balde (o que ele esperava fazer, recolher o "Cometa Halley"?), o velho fazendeiro põe-se a atravessar a floresta até o local onde caiu o "meteoro", imaginando que montes e montes de pessoas virão ao seu quintal para ver aquela formidável atração. Só que no local onde o "meteoro" caiu ele só encontra uma luminosa tenda de circo, amarela e vermelha. E, do alto de sua ingenuidade caipira, diz bobagens que perdem a graça e o sentido na tradução, como "What in the blue blazes is the circus doing here in these parts?", ou "There's something kinda peculiar around here". hahahaha. "Peculiar"??? quaquaquaqua!!!!

Mas vamos aos fatos: nosso amigo fazendeiro, com sua pá, seu balde e seu cachorrinho chamado Ursinho Puff, vão até a tenda com a esperança de conseguir alguns ingressos grátis (hehehe) para o circo. E assim que se aproximam, descobrem que o circo não é o que parece ser. Principalmente porque uns palhaços medonhos, vestindo roupas berrantes, surgem com armas coloridas que parecem de brinquedo e disparam uns raios rosa-choque no velhote. Corta para o casal 20, Mike e Debbie, que chega ao mesmo local e também acha o máximo aquela tenda luminosa e colorida. Eles nem estranham muito o fato da entrada do "circo" ser um túnel colorido e repleto de badulaques. "Parece que este lugar foi decorado por palhaços!", exclama o muito observador Mike, para depois completar: "Deve ser aquele novo circo europeu". hahahaha. "Circo europeu"??? Caramba!

Zanzando pelo interior do "circo", os jovens ocasionalmente chegam a um elevador e vão parar primeiro numa colorida estação de energia, depois no que parece um depósito de armazenamento de algodão-doce, com grandes casulos rosa-choque pendurados. "Não sei o que vimos antes, mas com certeza isso é uma fábrica de algodão-doce, e aqui eles penduram o algodão-doce para secar", arrisca Mike. "Fábrica de algodão-doce?" "Pendurar para secar?" Mas em que mundo será que Mike Tobacco vive??? hahahaha. Não demora para o casal descobrir a verdade, quando puxam um chumaço de "algodão-doce" de um dos casulos e descobrem o corpo semi-corroído do velho fazendeiro aprisionado momentos atrás. Apavorados, Mike e Debbie percebem que não estão num circo, mas sim na terrível nave dos tenebrosos palhaços assassinos do espaço sideral. Numa amostra de que tem um QI privilegiado, Debbie larga uma pérola: "Eu não acredito em UFOS... Mas, se eles existem, estamos presos dentro de um!". hahahahaha. Bem observado...

A dupla foge correndo, perseguida primeiro por um palhaço com uma bazuca que dispara pipocas (!!!), depois por dois outros palhaços que "fazem" um cão farejador com bexigas de gás, num dos melhores momentos visualmente criativos do filme - uma piada que, sem dúvida alguma, deve ser aplaudida de pé. O "cão" segue o faro de Debbie e Mike pela floresta, mas é tarde demais: eles já chegaram ao seu carro e estão voltando a mil para Crescent Cove, para alertar as autoridades. Não que isso vá ajudar muito, é claro... Não se esqueça: estamos num filme de ficção científica classe B! O xerife titular da delegacia está em viagem e a autoridade é dividida entre o policial veterano, o violento Curtis Moony anteriormente citado, e o policial jovem e gente-boa, Dave Hanson (John Allen Nelson, que também combateu criaturas esquisitas no papel-título da terceira aventura da série DEATHSTALKER). Moony é o típico velho recalcado que não suporta a juventude e prende qualquer rapaz que encontra com uma garrafa de cerveja na mão; Dave é mais tolerante, mas Mike é uma exceção - porque Dave é um ex-namorado de Debbie. Sentiu o drama?

Quando Mike e Debbie surgem na delegacia gritando histórias mirabolantes sobre palhaços, casulos de algodão-doce e cadáveres, Moony solta a ironia do começo do texto: "Killer clowns... from outer space. Holy Shit!". Dave quer ir ao local dar uma olhada, mesmo com Moony alertando que aquilo tudo é uma brincadeira da garotada e que vão fazer ele de bobo. E é óbvio que quando Mike e Dave chegarem na floresta com a viatura, após deixar Debbie em casa, a tenda de circo não estará mais lá. Acontece que os palhaços assassinos trocaram sua base e já estão invadindo a cidade, matando as pessoas da forma mais brincalhona possível e aprisionando outras em casulos de algodão-doce (cujo propósito é descoberto mais tarde).

Aí entra uma dúvida pertinente: se o objetivo dos palhaços espaciais é aprisionar a galera no algodão-doce, por que é que eles preferem matar alguns dos humanos que encontram ao invés de também colocá-los nos casulos? Essa é facíl de responder: mais do que vilões tenebrosos ou monstros malvados, os palhaços assassinos do espaço sideral são verdadeiras crianças malcriadas, verdadeiros piadistas... enfim, verdadeiros palhaços! Eles querem é aprontar, sacanear os outros, fazer brincadeiras de mau gosto, destruir de uma forma divertida e engraçada... Provocar o caos, mas de preferência com palhaçada. E aí vale desde engolir um montão de pedestres com um tiranossauro-rex feito de sombra refletida na parede (outro dos momentos geniais do filme), até transformar um policial em marionete viva - cena que fica ainda mais engraçada porque a vítima, momentos antes do fato, disse que "não iam fazê-lo de bobo", ou, em bom inglês, "make dummy with me" (brincar de marionete comigo), piada que se perde na tradução. hahahahaha.

Voltando ao filme: depois de ser tomado por louco graças ao desaparecimento da nave alienígena, Mike consegue convencer Dave do perigo iminente quando eles vão até o "Topo do Mundo" e encontram todos os carros dos outros jovens namorados cobertos com algodão-doce. A estas alturas, a cidade inteira está sob ataque, mas Moony não se convence, mesmo com o telefone que não pára de tocar. "O quê? Levaram sua esposa num balão? Você não precisa da polícia, e sim de um psiquiatra!", responde ele a um dos muitos pedidos de ajuda. Assim, o contra-ataque parte de Mike, Debbie e Dave, com a ajuda de dois irmãos debilóides e vendedores de sorvete, os irmãos Terenzi, Rich (Michael Siegel) e Paul (Peter Licassi). Apesar de bobões, os irmãos Terenzi mantêm a tradição de que todo vendedor de sorvete se transforma em herói corajoso nos filmes de horror - sendo que Reggie, da série PHANTASM, é o exemplo mais clássico!

PALHAÇOS ASSASSINOS é um filme fantástico: a ação começa rapidamente e nunca pára, com os ataques dos palhaços preenchendo a maior parte da narrativa. Como as mortes não são padronizadas, e os "vilões" sempre conseguem dar um ar de palhaçada a todas as cenas em que aparecem, o filme se desenvolve com uma surpresa atrás da outra, uma cena de rachar o bico seguida de mais uma, e mais uma, e mais uma. Na sua simplicidade (e absurdo), o roteiro dos irmãos Chiodo é simplesmente brilhante, e sempre aliado a uma bizarra direção de arte e efeitos especiais. O ápice de toda esta loucura é a cena final, que se passa no interior da nave-circo dos palhaços assassinos, devidamente transformada em uma "casa maluca" ao estilo dos parques de diversões, com piscinas de bolinhas, corredores tortos e por aí vai... E o que dizer da maneira que o roteiro apresenta a única forma de matar os palhaços espaciais? Genial, genial!!!

Às vezes, até surpreende o fato de PALHAÇOS ASSASSINOS ser um filme barato, pois a maquiagem dos monstruosos palhaços (na sua maior parte, máscaras de látex) é excelente, os efeitos especiais convencem, a trilha sonora de John Massari tem momentos incríveis e a pobreza da produção é compensada com muita criatividade. Alegadamente, o filme custou apenas 2 milhões de dólares - o que não paga nem a camiseta molhada que Jessica Biel usou no remake de O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA. Foram imensas as dificuldades dos irmãos Chiodo. Uma cena envolvendo um acidente de carro deu errado e eles nem tinham outro veículo semelhante para refilmá-la (sente só o drama). Com pouco dinheiro, mas muita disposição e criatividade, eles driblaram os problemas orçamentários usando truques simples, de quem passou a infância brincando com uma velha câmera Super-8. Para mostrar um palhaço gigante que ataca no final, por exemplo, eles nem precisaram construir um modelo gigantesco, nem usar CGI (que na época ainda era algo inexistente): simplesmente colocaram o ator com a roupa de monstro numa plataforma elevada em relação aos outros atores e filmaram a partir das suas costas. Resultado: o palhaço parece realmente gigantesco, mas é apenas um cara normal sobre um pedestal!!!

PALHAÇOS ASSASSINOS foi lançado nos cinemas em maio de 1988. Era uma época radicalmente diferente desta em que vivemos, quando os cinemas de shopping-center ainda não tinham tanta força, nem os multiplex. Assim, o filme barato dos irmãos Chiodo fez sua fama no circuito "alternativo", transformando-se em programa "cult" nos drive-inns, onde era exibido em sessão dupla com outros filmes de "mais destaque", tipo RAMBO 3 (!!!). Ao ser lançado em VHS (no Brasil, saiu selado no começo dos anos 90 pela extinta Alvorada Vídeo), PALHAÇOS ASSASSINOS rapidamente se tornou um clássico podreira ao lado de títulos como O ATAQUE DOS TOMATES ASSASSINOS e THE TOXIC AVENGER. Os brasileiros começaram a curtir o filme principalmente após as inúmeras reprises no Cine Trash, mas até hoje esperam pelo seu relançamento em DVD. Lá fora, a produção ganhou uma edição caprichada lançada pela MGM em 2001, com vários featurettes esmiuçando o processo de criação e desenvolvimento do filme, cenas excluídas e até uma faixa de comentário com os hilariantes irmãos Chiodo - que parecem aqueles caras brincalhões que você conheceu na escola e que, mesmo depois de adultos, continuam sendo uns crianções!

Surpreendentemente, mesmo tendo sido feita há quase 20 anos, esta "brincadeira" dos irmãos Chiodo segue sendo adorada apaixonadamente por legiões de fãs no mundo inteiro. Faça uma busca no Google para ver que existem até "fan sites". Destaco o link, onde há uma troca de e-mails com o diretor Stephen Chiodo sobre uma provável seqüência, e este aqui, com muitas imagens e screensavers do filme. No Orkut, entre centenas de comunidades do tipo "Eu tenho medo de palhaços", também é possível encontrar algumas dedicadas ao filme. Uma delas, "Palhaços Assassinos", está com mais de 120 membros, mas há outras menores com de 15 a 30 participantes. Entre as comunidades gringas, vale a pena citar a "Killer Klowns", que tem uns 40 integrantes. A fama dos palhaços alienígenas é tão grande que chegou a desbancar outros filmes com palhaços assassinos, como IT (baseado em livro de Stephen King) e O PALHAÇO ASSASSINO, de Victor Salva.

Com tantos fãs apaixonados, será que um dia veremos um KILLER KLOWNS FROM OUTER SPACE 2? Para os irmãos Chiodo, a idéia não é de todo desprezível. Eles até já trocaram e-mails com os webmasters dos fan sites em homenagem à obra, dizendo que têm planos de fazer, sim, uma seqüência, pois deixaram muitas idéias e piadas de fora do primeiro filme devido ao orçamento reduzido. A idéia ganhou corpo em 1998, mas os Chiodo garantiram que foi o relançamento do filme nos States em DVD que deu o fôlego para eles voltarem a pensar numa nova aventura dos palhaços assassinos do espaço sideral. Mas será que valerá a pena trazer de volta aqueles velhos personagens agora com uma roupagem moderna, incluindo efeitos em CGI e um orçamento mais caprichado? Não sei...

Talvez seja melhor que os palhaços assassinos continuem no espaço sideral e no primeiro filme. Até porque poucas experiências são tão divertidas quanto ver PALHAÇOS ASSASSINOS pela primeira vez...
CRÔNICAS SOBRE PALHAÇOS ESPACIAIS

"No espaço ninguém pode comer sorvete", dizia a frase original no cartaz de KILLER KLOWNS FROM OUTER SPACE na época da sua estréia nos cinemas americanos, em 1988. Era uma gozação com a clássica tagline da série ALIEN: "No espaço ninguém ouvirá você gritar!". Foi com esta e outras palhaçadas que os irmãos Chiodo transformaram seu pequeno e único filme, PALHAÇOS ASSASSINOS, em uma pérola cultuada do cinema classe B.

Os irmãos Chiodo são três e, no comentário de áudio que acompanha o DVD importado do filme, até brincam com o fato de vários "Chiodo" aparecerem nos créditos iniciais e finais da obra. Eles são Stephen Chiodo (que assina a direção, a produção e o roteiro), Charles Chiodo (que assina o design dos palhaços, a produção, o roteiro e ainda vestiu uma fantasia, a do imenso "Klownzilla" no final do filme) e Edward Chiodo (que assina a produção e o roteiro). O trio cresceu no Bronx, em Nova Iorque, e desde cedo usou a câmera Super-8 da família para criar filminhos com efeitos em stop-motion e coisas do gênero. Fizeram cursos de cinema, trabalharam em filmes conhecidos e, logo, surgiu a vontade de fazer o seu próprio.
Na segunda metade da década de 80, os três se especializaram em efeitos especiais do tipo "bom e barato", principalmente efeitos mecânicos e de stop-motion. Com sua empresa Chiodo Bros. Productions Inc., trabalharam em filmes tipo CRIATURAS (1986) e KING COBRA (1999). Mais recentemente, voltaram ao mundo da palhaçada ao assinar a produção dos bonecos do extraordinário TEAM AMERICA (2004), comédia com marionetes realizada pela dupla do desenho SOUTH PARK. O desejo de dirigir o próprio filme surgiu em 1987, quando eles começaram a conversar sobre um detalhe que os três têm em comum: o medo de palhaços!

"Foi um trabalho de amor para nós, pois fazia anos que tínhamos conversas sobre este filme", diz Charles Chiodo num dos featurettes que acompanha o DVD importado. "Porque achávamos que não havia nada mais assustador do que você dirigir por uma estrada deserta à noite e encontrar um palhaço dirigindo no carro ao lado". Curiosamente, uma cena parecida com esta - onde um motorista é "ultrapassado" por um palhaço assassino numa estrada deserta à noite - foi utilizada no filme. Eles escreveram o roteiro de PALHAÇOS ASSASSINOS a seis mãos e o produziram por conta, com Stephen assumindo a direção. Decidiram, por unanimidade, não se envolver com os efeitos especiais desta vez, apenas coordenando o processo de criação dos vilões.

Como todo trabalho de baixo orçamento e de início de carreira, PALHAÇOS ASSASSINOS foi praticamente um parto. Os Chiodo rodaram o filme numa cidadezinha chamada Watsonville, perto de Santa Cruz, na Califórnia. Nem precisa dizer que os moradores do local receberam aquela trupe mambembe com desconfiança e até um pouco de medo. Uma série de limitações foi imposta aos produtores. Uma delas era que não poderiam filmar carros em alta velocidade nas ruas da cidade. E, para piorar, o roteiro previa uma cena onde um carro de polícia e uma van de sorvetes perseguiam velozmente o carro onde estavam os palhaços assassinos! Novamente, os irmãos Chiodo viram-se obrigados a usar a criatividade para driblar as dificuldades: simplesmente filmaram a perseguição com os carros numa velocidade permitida e depois aceleraram seu movimento na edição - o que é perceptível devido a alguns movimentos bruscos, mas não compromete em nada a cena.

Tudo era complicado para os pobres debutantes no cinema: até o cão farejador feito de bexigas deu dores de cabeça, pois os balões sempre estouravam ao tocar no chão - claro, o solo de uma floresta está coberto de espinhos e pedregulhos pontudos! Após várias tentativas frustradas de filmar a cena, que sempre encerravam com o pobre cachorrinho "explodindo", os Chiodo resolveram o problema passando látex ao redor das bexigas para impedir que estourassem.

No momento de escrever o roteiro, os três irmãos resolveram se basear em personagens da sua juventude, para dar mais realismo aos papéis principais. Assim, personagens como Mike Tobacco, os irmãos Terenzi e Joe Lombardo (uma das primeiras vítimas dos palhaços) são fielmente baseados em pessoas reais com quem os Chiodo cresceram. Eles contam que realmente existia um Mike Tobacco boa pinta que ficava com todas as gatinhas, realmente existiam dois irmãos Terenzi que só aprontavam coisas idiotas, e por aí vai. "Pegamos estes ícones da nossa juventude e colocamos no script", justificou Stephen Chiodo. Em seguida, foi a vez de pegar as referências de seus filmes de ficção científica preferidos.

E por falar em "Joe Lombardo", é interessante destacar uma curiosidade a respeito da concepção de PALHAÇOS ASSASSINOS: originalmente, o filme começaria com uma cena mostrando um casal aos amassos, no meio de uma floresta escura. Repentimamente, a moça começa uma discussão por causa da mão boba do rapaz e ele a deixa a pé, saindo sozinho com seu carro. O mal-educado, segundo os irmãos Chiodo, seria o tal "Joe Lombardo". Nesta cena inicial, ele sairia com seu carro pela rua deserta e seria alcançado por um dos palhaços alienígenas, que usava os próprios pés como se fosse uma motocicleta. Então, o palhaço jogaria Lombardo para fora da estrada e entrariam os créditos iniciais. É por isso que alguns minutos depois, quando Mike e Debbie entram na nave espacial dos palhaços, encontram um cadáver envolto em algodão-doce que Mike identifica como "Joe Lombardo". Claro, ele foi uma das primeiras vítimas!

Os Chiodo chegaram a filmar toda esta cena de abertura. Mas, por problemas de iluminação, ela ficou muito escura. Como eles queriam muito começar o filme deste jeito, aceleraram o cronograma de filmagens para que pudessem refilmar a tal cena. E realmente o fizeram. Desta vez, a iluminação ficou boa. Mas a estrada escolhida para a filmagem era tão esburacada que a câmera só sacudia! Mais de metade dos takes ficaram impossíveis de aproveitar. Assim, os irmãos viram-se obrigados a dispensar a abertura do jeito que sonhavam, iniciando o filme diretamente com os créditos. Entretanto, alguns takes da cena do palhaço de "moto" jogando o carro para fora da estrada, os que não ficaram tão ruins, foram incluídos na edição final, só que na metade do filme. E, obviamente, o motorista passou a ser apenas um anônimo qualquer. "Joe Lombardo" aparece, em sua única cena, como o cadáver que Mike e Debbie encontram enrolado em algodão-doce na primeira vez que entram na nave.

A própria cena do carro saindo da pista foi filmada com enormes dificuldades. E tudo por causa de uma distração! Os Chiodo amarraram um cabo para puxar o carro e fazê-lo voar de um barranco. Armaram as câmeras, as luzes e saíram correndo do local, pois sabiam que o veículo iria voar vários metros e poderia até machucar alguém. Na hora em que gritaram "ação", o problema: algum mané esqueceu de tirar as travas que prendiam as rodas dianteiras do carro! Resultado: ao invés de "voar", como deveria, ele apenas andou alguns metros e deslizou mansamente barranco abaixo. A cena do carro caindo mal e porcamente foi mantida no filme (fazer o quê...), e os momentos dos bastidores da filmagem acabaram incluídos nos extras do DVD - inclusive com os comentários entristecidos de "oh no!" do pessoal que estava filmando. Com o carro destruído, e nem uma réplica para usar num novo take, os Chiodo viram-se obrigados a deixar a cena do "carro deslizante" no filme...

Problemas de iluminação também estragaram outra cena bem legal de PALHAÇOS ASSASSINOS, que acabou cortada, mas está nos extras do DVD americano: nela, Mike, Debbie e Dave andam, sem saber, sobre uma corda bamba no interior da nave alienígena dos palhaços; absurdamente, uma das pontas da corda se transforma numa escada, por onde o trio de heróis sobe até outra sala! Como a cena ficou muito escura, e mal permitia ver a "corda bamba", os Chiodo acabaram cortando tudo, bem como um curto diálogo entre Mike e Debbie, em que a garota fala que tem medo de palhaços devido a um trauma de infância.

Hoje, o trio Chiodo vive de trabalhar nos efeitos especiais de filmes dos outros (inclusive a bomba PIÑATA), do contato com fãs de sua primeira e única obra e da venda de bonequinhos dos palhaços assassinos, todos de confecção própria (confira neste link). Também sonham com um KILLER KLOWNS FROM OUTER SPACE 2. Mas, infelizmente, o mundo anda muito sério e chato para que projetos divertidos como este tenham algum futuro...


Trailer




Título no Brasil: Palhaços Assassinos do Espaço Sideral
Título Original: Killer Klowns from Outer Space
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 86 Min
Ano de Lançamento: 1988
Direção: Stephen Chiodo, Eduard Chiodo e Charles Chiodo
Tamanho: 820 Mb
Qualidade: DVDRip
Video e Audio: 10
Audio: Português

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Informações do Arquivo:
Tamanho: 821 MB
Formato: Avi
Qualidade: DVDRip
Áudio: Português
Legenda: Sem Legenda
Hospedagem: MegaUpload


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Alligator - O Jacaré Gigante (Alligator 1980)







Sinopse :

Família volta da Flórida para Chicago trazendo um filhote de jacaré. O pai, querendo se livrar do problema de criar o réptil, joga o filhote na privada. Ele sobrevive e, nos esgotos, alimenta-se de lixo radiativo, tornando-se um monstro gigantesco que sai às ruas da cidade fazendo vítimas.

Informações Técnicas

Título no Brasil: Alligator - O Jacaré Gigante
Título Original: Alligator
País de Origem: EUA
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 91 minutos
Ano de Lançamento: 1980
Direção: Lewis Teague

Elenco

Robert Forster ... David
Robin Riker ... Marisa
Michael V. Gazzo ... Chief Clark
Dean Jagger ... Slade
Sydney Lassick ... Gutchel
Jack Carter ... Mayor
Perry Lang ... Kelly
Henry Silva ... Brock
Bart Braverman ... Kemp
John Lisbon Wood ... Mad Bomber
James Ingersoll ... Helms
Robert Doyle ... Bill
Patti Jerome ... Madeline
Angel Tompkins ... Newswoman
Sue Lyon ... ABC Newswoman
Leslie Brown ... Marisa
Buckley Norris ... Bob
Royce D. Applegate ... Callan
Tom Kindle ... Announcer
Jim Brockett ... Gator Wrestler
Simmy Bow ... Seedy
Jim Boeke ... Shamsky
Stan Haze ... Meyer
James Arone ... Sloan
Peter Miller ... Sgt. Rice
Pat Petersen ... Joey
Micole Mercurio ... Joey's Mother
Frederick Long ... Sparks
Ed Brodow ... Ross
Larry Margo ... Stanley
Philip Luther ... Purdy
John F. Goff ... Ashe
Elizabeth Halsey ... Policewoman
Barry Chase ... Policeman 1
Richard Partlow ... Policeman 2
Jerado Decordovier ... Gator Vendor 1
Vincent De Stefano ... Gator Vendor 3
JoJo D'Amore ... Gator Vendor 4
Bella Bruck ... Dot
Kendall Carly Browne ... Ann
Danny Baseda ... Radioman
Tink Williams ... Hector
Corkey Ford ... Chi Chi
Charles R. Penland ... Tyrone
Anita Keith ... Old Lady
Mike Mazurki ... Gatekeeper
Margaret Muse ... Society Matron
Michael Misita ... Reporter 1
Harold Greene ... Reporter 2
Jim Alquist ... Reporter 3
Margie Platt ... Bride
Nike Zachmanoglou ... Maid at Party
Gloria Morrison ... Woman at Bar-B-Que
Robert Hammond ... Wedding Guest
Kane Hodder ... Alligator
Dana MacDuff ... Punk
Amy Panter ... Party Guest

CRÍTICAS:

Talvez o mais convincente e aterrorizante dos filmes envolvendo animais furiosos e fora de controle tenha sido o Tubarão, que Steven Spielberg dirigiu em 1975, reforçando ainda mais uma temática já bastante freqüentada pelos roteiristas; mas se Tubarão foi uma super produção, em seu rastro veio uma verdadeira avalanche de produções inferiores, de baixo orçamento.

Produzido cinco anos depois, em 1980, Alligator - O Jacaré Gigante foi uma dessas crias naturais, mas, ao contrário de muitas outras, não decepcionou - seu roteiro é divertido e tem ótimo rendimento visual. Dessa vez é um jacaré, se quisermos ser ufanistas, o vilão da história.

Doze anos depois de uma garotinha ver seu bichinho de estimação - um filhote de jacaré - descer privada abaixo por causa de seu pai raivoso, o sistema de águas e esgotos da cidade de Chicago descobre restos de pessoas e animais boiando nas estações de tratamento e não demora muito para se chegar à conclusão de que há um gigantesco jacaré habitando o local.

Na verdade é um jacaré que cresce nos esgotos subterrâneos da cidade depois de passar todo esse tempo se alimentando de restos de cachorros que haviam sido vítimas de experiências hormonais de crescimento; ou seja, o vilão, nessa história toda, é, mais uma vez, o próprio homem - no caso, os inescrupulosos cientistas responsáveis pelas experiências, que não se davam ao trabalho de cremar as cobaias, aliados aos políticos corruptos que os acobertam. Assim, além da estocada no governo, o filme critica os métodos científicos e a utilização indiscriminada de cobaias em laboratórios de pesquisa - ao menos é o que parece. Uma outra alfinetada ecológica inegável é o fato de uma das primeiras vítimas estar usando um sapato feito com couro de jacaré, como nos informa o chefe de polícia. Precisa mais?

De qualquer forma a diversão é garantida, repleta de boas cenas de violência e ataques do monstro gigante - um jacarezinho de 10 ou 12 metros de comprimento, com outros tantos de largura - num roteiro muito bem equilibrado entre o suspense e a sangria (a versão exibida na TV foi cortada em algumas partes). Embora em algumas cenas seja visível a utilização de um jacaré comum rodeado por casas e carros miniaturizados, méritos para os envolvidos com os efeitos especiais, que se deram ao trabalho de construir uma engenhoca mecanizada (tipo o tubarão) que rende boas e convincentes seqüências de ataques - especialmente aquela seqüência na festa do prefeito da cidade (que vira um aperitivo do monstro), próximo ao final. Só é difícil de engolir que um bicho daquele tamanho possa se esgueirar tranqüilamente pelos subúrbios da cidade e se alojar em piscinas sem ser notado pela população, como o roteiro dá a entender que acontece - principalmente levando-se em conta a enorme publicidade dada ao caso do estranho animal. O caso é que, desde então, os jacarés já renderam várias películas similares, algumas até bem recentes.

Dirigido pelo eficiente Lewis Teague (responsável por duas boas adaptações de obras de Stephen King para o cinema, Cujo, de 1983, e Olhos de Gato, de 1985), a partir do roteiro de John Sayles (o mesmo do divertido e paródico Piranha), Alligator traz no elenco Robert Forster no papel do chefe de polícia encarregado de descobrir as misteriosas mortes no subterrâneo; Robin Riker, como sua companheira improvisada, na verdade uma especialista em répteis; o canastrão Henry Silva (que diabo de nome!) como um caçador destemido e imbecil que se dá mal; e Bart Bravemann, como um repórter enxerido daqueles bem chatos, que a gente torce pra morrer logo - e que morre logo, para nossa felicidade completa - entre outros nomes menos cotados.

É indispensável ver o grafite que conclui a película, na verdade um gancho introdutório para a seqüência que veio em 1991, bastante inferior. Além de ter sido reprisado na televisão aberta um milhão de vezes, o filme também está disponível no mercado nacional de Vídeo VHS, pela "Paris Vídeo".

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Aúdio : legendado em Português
Tamanho do Arquivo : 539 Mb

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sábado, 7 de maio de 2011

A Bolha (The Blob, 1958)






A Bolha (Blob, The, 1958)

• Direção: Irvin S. Yeaworth Jr., Russell S. Doughten Jr.
• Roteiro: Irvine Millgate (argumento), Kay Linaker (roteiro), Theodore Simonson (roteiro)
• Gênero: Ficção Científica/Terror
• Origem: Estados Unidos
• Duração: 86 minutos
• Tipo: Longa-metragem

• Sinopse: Um meteoro cai no interior dos EUA. E nele vem uma gosmenta e terrível ameaça aos humanos. Capaz de aumentar de tamanho conforme vai se alimentando, até chegar a um tamanho descomunal, colocando em risco todos os habitantes da pacata cidade.

• Palavras-chave: alienígena, monstro

Elenco

• Steve McQueen - Steve Andrews
• Aneta Corsaut - Jane Martin
• Earl Rowe - Tenente Dave
• Olin Howland - O velho
• Alden 'Stephen' Chase - Dr. T. Hallen
• John Benson - Sargento Jim Bert
• George Karas - Oficial Ritchie
• Lee Paton - Kate
• Elbert Smith - Henry Martin
• Hugh Graham - Sr. Andrews

Notas e Curiosidades do Filme

The Blob (br.: A Bolha Assassina) é um filme estadunidense de 1958 do gênero Horror, dirigida por Irving H. Millgateis. Produção independente distribuida pela Paramount, de parcos recursos e realização precária, valorizada por ser colorida (a maioria dos filmes equivalentes na época eram em preto & branco) e pela presença do futuro astro Steve McQueen no papel do jovem protagonista. O filme inspirou a canção "Beware of the Blob" (gravada pelo grupo de estúdio The Five Blobs), escrita por Burt Bacharach (então desconhecido, co-autor da trilha sonora) e Mack David. A canção tema chamadaThe Blob foi composta por Ralph Carmichael.

O filme teve uma sequência lançada como comédia quatorze anos depois, com o título de Beware! The Blob (1972), dirigida por Larry Hagman, em que a Bolha desta feita ataca um subúrbio de Los Angeles. E um remake de 1988, no qual a origem da Bolha é mudada e a mesma passa a ser o produto de um projeto secreto do governo.

As locações foram nos arredores da Pensilvânia.

Curiosidades

Desde 2000, a cidade de Phoenixville promove o evento anual chamado "Blobfest". As atividades incluem uma reencenação da cena "cult" do pânico à saída do cinema (o Colonial Theatre, restaurado recentemente).

Cenas do filme aparecem no musical de 1978 Grease (outra produção Paramount).

Trailer Clássico



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Tamanho : 601 Mb
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A Bolha Assassina ( The Blob, Estados Unidos, 1988 )








Sinopse

Arborville, EUA. Um velho passeia entre os arbustos da periferia quando encontra uma bolha gelatinosa que veio do espaço. Logo a bolha gruda em seu corpo, devorando-o em seguida. Uma amostra dela é levada a um médico, que não consegue identificar sua formação. A bolha cada vez necessita mais de nutrientes, o que faz com que ataque um teatro, um depósito de carnes e enfrente a população da cidade em campo aberto, devorando centenas de pessoas.

Ficha Técnica

Título original:The Blob
Gênero:Terror
Duração:1 hr 35 min
Ano de lançamento: 1988
Site oficial:
Estúdio: TriStar Pictures / Palisades California Inc.
Distribuidora: TriStar Pictures
Direção: Chuck Russell
Roteiro: Chuck Russell e Frank Darabont, baseado em estória de Irving H. Millgate
Produção: Jack H. Harris e Elliott Kastner
Música: Michael Hoenig
Fotografia: Mark Irwin
Direção de arte: Jeff Ginn
Figurino: Joseph A. Porro
Edição: Tod Feuerman e Terry Stokes
Efeitos especiais:All Effects Company / Dream Quest Images / Frazee & Frazee Inc. / Diligent Dwarves Effects Lab

Elenco

Kevin Dillon(Brian Flagg)
Jeffrey DeMunn(Xerife Herb Geller)
Shawnee Smith (Meg Penny)
Donovan Leitch (Paul Taylor)
Candy Clark (Fran Hewitt)
Joe Seneca (Dr. Meddows)
Del Close (Reverendo Meeker)
Paul McCrane (Deputado Bill Briggs)
Sharon Spelman (Sra. Penny)
Beau Billingslea (Moss Woodley)
Art LaFleur (Sr. Penny)
Ricky Paull Goldin (Scott Jeske)
Robert Axelrod (Jennings)
Michael Kenworthy (Kevin Penny)
Jack Rader (Coronel Hargis)
Douglas Emerson (Eddie Beckner)
Erika Eleniak (Vicki De Soto)
Teddy Vincent (Sally Jeffers)
Chuck Russell (Patrono do teatro)

Curiosidades

- Mais de uma centena de modelos da bolha foram usados nas filmagens, todos compostos por seda, látex, silicone e Methocil, um agente químico usado para tornar fast foods mais consistentes. - O diretor Chuck Russell aparece em uma pequena ponta, como o patrono do teatro. - Todas as cenas externas foram rodadas na cidade de Abbeville, na Louisiana. Estas cenas não foram rodadas na verdadeira Arbeville porque, na época das filmagens, a cidade estava coberta de neve. - Refilmagem de
A Bolha (1958). - O orçamento de A Bolha Assassina foi de US$ 9 milhões.

Notas Sobre o Filme

Em 1958, o cineasta Irwin S. Yeaworth dirigiu o filme “A Bolha”, um pequeno clássico de ficção científica e horror que acabou se tornando um “cult movie”. Esse antigo filme da “Paramount” foi produzido por Jack H. Harris e trazia no elenco Steve McQueen (em seu primeiro grande papel), Anneta Corseaut e Earl Rowe.
Trinta anos depois, Chuck Russell (que estreou na direção em 1987 com o filme “A Nightmare on Elm Street 3: The Dream Warriors” ou “A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros do Sonho”) resolveu fazer uma refilmagem da história original. Ele foi apoiado pelo mesmo produtor da primeira versão, Jack H. Harris (que possuía os direitos do filme) e para a satisfação dos apreciadores de Horror dos tempos mais modernos, temos essa nova versão bem mais violenta e sangrenta, sustentada por excelentes efeitos especiais.

A propósito, muitos cineastas já usaram essa fórmula em outras refilmagens de clássicos dos anos 50. Citando dois exemplos, temos a recente versão do filme “A Mosca da Cabeça Branca” (The Fly, Fox, EUA, 1958), que trazia no elenco David Hedison, o grande Vincent Price e Patricia Owens. Esse filme de Kurt Neumann mostrava as experiências de um cientista com a desintegração da matéria. O eficiente David Cronenberg (de “Scanners” e “Videodrome”) refilmou esse clássico em 1986, com Jeff Goldblum e Geena Davis, utilizando poderosos efeitos especiais, que tornaram o filme bem mais “podre” e assustador. Outro exemplo é o clássico “O Monstro do Ártico” (The Thing, RKO, EUA, 1951), dirigido por Christian Nyby e estrelado por Robert Cornthwaite, Kenneth Tobey e Margaret Sheridan. Um monstro alienígena que é encontrado congelado no Ártico, desperta e ataca uma expedição de pesquisadores. Em 1982, John Carpenter (de “Halloween” e “Starman”) dirigiu uma nova versão com Kurt Russell e T. K. Carter, utilizando também mais violência e efeitos especiais de primeira qualidade.

Voltando à refilmagem de “A Bolha”, que recebeu agora o nome de “A Bolha Assassina”, podemos dizer que é um dos bons e significativos filmes produzidos nos anos 80, com uma considerável dose de cenas de violência e sustos. Com um orçamento de US$ 19 milhões (mais da metade gasto só com os efeitos especiais), o filme não foi bem recebido pela crítica brasileira, porém fez grande sucesso entre o público. O competente diretor Chuck Russell (que iniciou sua carreira produzindo o filme “Back to School” e co-escrevendo a ótima FC “Dreamscape”), contou com a ajuda de Lyle Conway na criação dos efeitos da bolha e de Tony Gardner no comando dos outros efeitos especiais.

Na pequena cidade fictícia de Arborville, a pacata população é atacada por um monstro gelatinoso vindo do espaço através de um meteorito. Inicialmente de pequeno porte, a bolha aumentava seu volume progressivamente ao dissolver e engolir as pessoas que entravam em seu caminho.

A nova bolha está bem mais dinâmica que a sua antecessora original, pois podia criar tentáculos quando quisesse, ajudando muito seus ataques mortíferos. Mais tarde descobriu-se que a gosma viva era fruto de uma fracassada experiência para a guerra bacteriológica e os cientistas responsáveis isolaram a cidade para tentar capturar a criatura com vida. Enquanto muitas mortes violentas ocorrem, um casal, Kevin Dillon (de “Platoon”) e Shawnee Smith, tentavam praticamente sozinhos salvar a cidade.

Entre os destaques, temos as cenas em que um funcionário de uma lanchonete entra literalmente por um cano e para o final interessante com o fanático reverendo Meeker (Del Close, que aliás é o único ator que já participou de outro filme da bolha, a fraca sequência “Son of Blob”, de Larry Hagman, filmada em 1972 e mais voltada para o humor).

Enfim, “A Bolha Assassina” é uma refilmagem interessante, apresentando um roteiro com muita violência explícita, sangue em profusão e cenas assustadoras, mas ainda assim não chega a superar o “charme” do clássico original, que foi produzido com baixo orçamento e é um dos mais lembrados exemplos do cinema fantástico da década de 50 do século passado.

Trailer em High Definition



Informações do Arquivo:
Tamanho: 700 MB
Formato: Avi
Qualidade: DVDRip
Áudio: Português – Inglês
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Idioma: Português / Inglês
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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Seres Rastejantes (Slither) - 2006








Sinopse

Grant Grant (Michael Rooker) é um dos poucos bem-sucedidos homens de negócios da pequena cidade de Wheelsy. Ele é casado e completamente apaixonado por Starla (Elizabeth Banks), apesar dela não sentir a mesma afeição por ele. Apesar disto, Grant leva uma vida feliz. Entretanto sua vida muda por completo após conhecer Brenda Gutierrez (Brenda James), a irmã caçula de uma antiga namorada. Ao dar uma volta sob o luar eles encontram algo gosmento no meio do mato, que parece ter vindo de destroços de um meteoro. Subitamente esta massa ganha vida e penetra no corpo de Grant, tornando-o seu hospedeiro. Aos poucos o ser alienígena toma conta das ações de Grant, tornando-o uma criatura sedenta de sangue e com a necessidade de infectar outros humanos.

Ficha Técnica

Título original:Slither
Gênero:Terror
Duração:1 hr 35 min
Ano de lançamento: 2006
Site oficial: http://www.slithermovie.net/
Estúdio: Strike Entertainment / Gold Circle Films / Brightlight Pictures Inc.
Distribuidora: Universal Pictures / UIP
Direção: James Gunn
Roteiro: James Gunn
Produção: Paul Brooks e Eric Newman
Música: Tyler Bates
Fotografia: Gregory Middleton
Direção de arte: Norman Wong
Figurino: Patricia Hargreaves
Edição: John Axelrad
Efeitos especiais:Rocket Science VFX / Kleiser-Walczak Digital Effects

Elenco

Elizabeth Banks(Staria Grant)
Nathan Fillion (Bill Pardy)
Gregg Henry (Jack MacReady)
Michael Rooker (Grant Grant)
Don Thompson (Wally)
Tania Saulnier (Kylie Strutemyer)
Haig Sutherland (Trevor)
Jennifer Copping (Margaret)
Brenda James (Brenda Gutierrez)
Lorena Gale (Janene)
Rob Zombie (Dr. Karl - voz)
Xantha Radley (Mãe)
Dustin Milligan

Curiosidades

- Os atores Nathan Fillion e Gregg Henry já haviam atuado juntos anteriormente, na série de TV "Firefly";

- No filme há a menção de vizinhos chamados Castevets. Trata-se do mesmo nome dos vizinhos de Rosemary, em O Bebê de Rosemary (1968);

- O prefeito e sua loja chamam-se R.J. MacReady, o mesmo nome dado ao personagem de Kurt Russell em O Enigma do Outro Mundo (1982);

- O orçamento de Seres Rastejantes foi de US$ 15,5 milhões.

Notas do Filme

O filme começa com um “clichêzão” do gênero. Se eu disser somente a palavra “meteoro” você instintivamente vai dizer o resto da frase sem titubear! Bem, mas falo mesmo assim. Um meteoro cai em uma cidade do interior trazendo um organismo alienígena que irá contaminar os humanos! Se você nunca viu um filme com essa premissa é porque só deve ter visto só uns cinco filmes na sua vida...hehe.

A tal cidadezinha em questão é Wheesley que tem tudo que uma cidade do interior tem: paz, tranqüilidade, todos se conhecem, e anualmente há a “Caçada ao Cervo”, o evento mais esperado pelos habitantes. Do lado da lei, está o xerife Bill Pardy (Nathan Fillion) que se acha o tal e nutre uma paixão encubada por Starla (Elizabeth Banks, a Betty Brant de Homem-Aranha) que é casada com o ricaço ciumento Grant (o ótimo Michael Rooker, de “Henry, Retrato de um Assassino”), que nunca a deixa sozinha pois acha que todos os homens da cidade estão de olho nela.

Tudo sai dos eixos quando Grant, certa noite andando no bosque se depara com o tal meteorito e nele, uma espécie de placenta (que me lembrou as máquinas de escrever “vaginais” de ‘Mistérios e Paixões’ (Naked Lunch) de David Cronenberg) . Ele cutuca a tal placenta gosmenta e pronto, ela dispara uma espécie de dardo que se aloja no peito de Grant! Voilá, temos o primeiro contaminado do filme!

Grant aos poucos vai ficando estranho, inclusive com um imenso apetite por carne. No supermercado, ele até compra toda a carne do açougue pra estocar em casa. Numa cena cortada, mas presente nos extras do DVD, Grant ao invés de guardar a carne na geladeira, a guarda em um arquivo suspenso (aqueles de metal, com pastas nomeadas) onde em cada pasta há o nome de cada carne, como salame, alcatra, costeleta... hahahaha.

Mas Grant está cada vez mais estranho e com fome. Um dia, ele resolve visitar Brenda (Brenda James), uma vizinha, e a ataca! Do peito de Grant saem dois tentáculos gosmentos que entram na barriga de Brenda e a parecem inseminar. Pronto, com Brenda como hospedeira de vermes alienígenas, a tal cidadezinha não será mais tão pacata assim e presenciará ataques de lesmas ultra velozes e zumbis que cospem ácido!

Uma das cenas mais legais é quando os policiais descobrem em um armazém um personagem totalmente inflado, parecendo uma bola gigante, pois está cheio de lesmas dentro dele!! Não demora e o tal personagem explode, liberando um rio de lesmas aliens que irão possuir os humanos. As lesmas entram pela boca e se alojam no cérebro dos humanos, transformando-os em zumbis!

Outra seqüência divertida é a que se passa na casa da gatinha Kylie (Tania Saulnier, que ao que parece quer destruir sua carreira sendo atriz no próximo filme do Uwe Boll), onde a garota deve fugir das lesmas que praticamente tomaram conta de sua casa e possuíram seus pais! Agora só resta ao xerife Bill, Starla, Kylie e o hilário prefeito Jack McReady (Gregg Henry) lutarem contra os zumbis, as lesmas e arrumar um jeito de destruir Grant que pouco a pouco se torna mais monstruoso e cresce de tamanho, pois “absorve” os humanos.

“Seres” me lembrou bastante um semi-clássico dos anos 80 dirigido pelo injustiçado Fred Dekker, chamado “A Noite dos Arrepios” (Night of the Creeps) que tinha praticamente a mesma premissa com direito a zumbis e lesmas alienígenas! Outro que os fãs podem se lembrar é “Slugs”, onde lesmas carnívoras (!!!) atacavam humanos. Mas a semelhança de “Seres Rastejantes” com “A Noite dos Arrepios” é imensa; se os produtores fossem picaretas iriam vender esse filme como um remake do filme de Dekker, mas ainda bem que não tiveram essa idéia. Falando em remakes, os fãs notarão que o diretor e roteirista deste é James Gunn, o mesmo roteirista de “Madrugada dos Mortos”, que aqui dirige seu primeiro longa. Gunn começou carreira na Troma Filmes, empresa famosa por dirigir filmes trash. Lá ele roteirizou “Tromeu & Julieta”, uma versão bizarra de “Romeu e Julieta”. Ele tem tanto orgulho da Troma que inclusive convidou o fundador e criador de Toxic Avenger, Lloyd Kaufman, para uma ponta no filme. O lendário Kaufman pode ser visto como um bêbado sentado em uma cadeira da delegacia. Outro cineasta famoso no gênero horror foi chamado pra fazer uma participação “sonora” no filme. Trata-se de Rob Zombie, que emprestou sua voz ao personagem Dr. Karl, que nunca aparece, e que tem uma breve conversa por telefone com a personagem de Elizabeth Banks.

No campo das referências, Gunn vai levar o espectador ao delírio. Alguns personagens, assim como lojas e escolas, têm os mesmos nomes de personagens famosos de outros filmes de terror. Por exemplo, o sobrenome do prefeito é MacReady, o mesmo do personagem de Kurt Russel em “Enigma do Outro Mundo”. E o visual do monstro Grant lembra bastante o monstruoso Dr. Pretorius de “Do Além”. Segue abaixo uma pequena lista de referências:

- O bar da “Caça ao Cervo” se chama Henenlotter´s, homenagem a Frank Henenlotter diretor de “Basket Case”
- A Escola se chama Earl Basset, o nome do personagem de Fred Ward em “O Ataque dos Vermes Malditos”
- A loja de armas se chama Max Renn, personagem de Videodrome
- Há uma menção a vizinhos chamados Castevets, o mesmo sobrenome dos vizinhos de “O Bebê de Rosemary”

Sem contar outras mais referências e similaridades que tomariam todo o nosso dia..

No fim, você se dará conta de que viu um filme divertido e descompromissado, que usa e abusa dos exageros dos filmes dos anos 80 e por tabela os dos anos 50 sobre invasões alienígenas. Tem gore a dar com rodo, - cabeças estourando, personagens explodindo e sendo fatiados, são alguns dos itens do menu – é engraçado na medida certa e cheio de nojeiras que farão principalmente o público feminino não acostumado correr de medo. Inclusive quando eu recomendei o filme à Fátima, a atendente da locadora na qual bato ponto religiosamente, ela me disse que não tinha visto ainda pois tinha muitas coisas nojentas! Quanto a isso pode ter certeza! Além do gore, há seres monstruosos nojentos, tentáculos gosmentos, zumbis cuspindo ácido, lesmas entrando na boca das pessoas, e muito mais! E o diretor não se acovarda ao dar um destino cruel às crianças, que como todos sabem sempre escapam da morte em filmes de terror. Outro fato curioso é que James Gunn fez questão de que grande parte dos efeitos fossem reais, só procurou ajuda dos computadores para criar alguns tentáculos e as lesmas alien. Por isso, nada de uso exagerado de CGI estragando a diversão.

Portanto, alugue o filme, faça uma panela de pipoca e desfrute desse grande exemplar do cinema fantástico que daqui a uns anos CERTAMENTE se tornará um clássico dos anos 2000, e o pessoal do futuro vai dizer: “Ei, porquê vocês não se deram conta dessa maravilha antes?”.

Obs: Há uma cena surpresa após os créditos finais.

Agradecimento Site Boca do Inferno

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Áudio: Português – Inglês
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Poltergeist - O Fenômeno (1982)











Notas Sobre o Filme

Poltergeist (Poltergeist - O Fenômeno, no Brasil) é um filme estadunidense de 1982, do gênero terror, escrito e produzido por Steven Spielberg e dirigido por Tobe Hooper.

Os efeitos especiais ficaram a cargo da Industrial Light & Magic, e trilha sonora foi composta por Jerry Goldsmith.

O filme ainda teve duas seqüências: Poltergeist II - o Outro Lado (1986) e Poltergeist III - Cresce o Pavor (1988).

Poltergeist 4 estava em pré-produção, mas foi cancelado. Depois de 25 anos de Poltergeist, produtores queriam realizar a 4 edição do filme, com o papel da Carol Anne iria ficar a irmã de Heather O'Rourke a semelhança das duas era evidente.

Sinopse

Steven (Craig T. Nelson) e Diane Freeling (JoBeth Williams), um jovem casal da Califórnia, juntamente com os filhos Dana (Dominique Dunne), Robbie (Oliver Robins) e a pequena Carol Anne (Heather O'Rourke), representam a típica família norte americana da década de oitenta.

Tudo começa com a menina conversando com o aparelho de TV e móveis que se movem sozinhos, até que em uma noite, durante uma tempestade, Carol Anne desaparece dentro do armário de seu quarto. Por acaso, em um canal de TV sem sinal, a família pode ouvir sua voz e se comunicar com a garota. Os Freeling procuram uma equipe de parapsicólogos e uma poderosa médium para trazer Carol Anne de volta, mesmo tendo que enfrentar um mundo desconhecido, espíritos furiosos e manifestações demoníacas dentro da própria casa, que esconde um segredo terríveis.

Elenco

Craig T. Nelson ... Steve Freeling
JoBeth Williams ... Diane Freeling
Beatrice Straight ... Dr. Lesh
Dominique Dunne ... Dana Freeling
Oliver Robins ... Robbie Freeling
Heather O'Rourke ... Carol Anne Freeling
Michael McManus ... Ben Tuthill
Virginia Kiser ... Mrs. Tuthill
Martin Casella ... Marty
Richard Lawson ... Ryan
Zelda Rubinstein ... Tangina Barrons
Lou Perryman ... Pugsley
Clair E. Leucart ... Bulldozer Driver
James Karen ... Frank Teague
Dirk Blocker ... Jeff Shaw
William Hope ... namorado de Dana no carro (cameo) (não-creditado)

Prêmios

Filme indicado para os Oscars de melhores efeitos visuais, melhor trilha sonora e melhor som.

Curiosidades

- Poltergeist - O Fenômeno é bastante parecido com um episódio da série de TV americana "Twilight Zone" chamado "Little Girl Lost", que teria inspirado o filme.

- Apesar dos créditos do filme indicarem que Tobe Hooper o diretor de Poltergeist, na verdade ele ficou apenas encarregado com o trabalho mecânico de rodas as cenas. A grande maioria das decisões criativas do filme foram de Steven Spielberg, roteirista e um dos produtores de Poltergeist.

- O filme que aparece na TV em uma cena logo no início de Poltergeist, Dois no Céu (1943), mais tarde refilmado pelo próprio Spielberg como
Além da Eternidade (1989).

- Um aviso no Holliday Inn diz "Welcome Dr. Fantasy and friends". Dr. Fantasy era o apelido de Frank Marshall, um dos produtores do filme.

- Dominique Dunne, que interpretou a jovem adolescente Dana Freeling em Poltergeist, morreu no mesmo ano do lançamento do filme, asfixiada pelo seu namorado.

- Poltergeist - O Fenômeno gerou ainda duas sequências, chamadas Poltergeist II - O Outro Lado (1986) e Poltergeist III - O Capítulo Final(1988).

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Morte de Zelda Rubinstein (Pittsburgh, 28 de Maio de 1933 — Los Angeles, 27 de janeiro de 2010)

Pelo nome talvez você não se lembre dela, mas sim pela personagem que marcou sua carreira: a médium Tangina Barros, que tenta livrar a casa de Poltergeist das forças do mal. Conhecida também pela baixa estatura - tinha apenas 1,30 m - e pela voz infantil, Zilda Rubinstein (foto) faleceu nesta quarta feira ( 27-01-2011) , aos 76 anos.

A atriz já há alguns meses sofria diversos problemas de saúde, tendo sido hospitalizada recentemente após ter problemas cardíacos.

Ao longo de sua carreira, Rubinstein participou de filmes como Gatinhas e Gatões e Frances. Entretanto, seu maior sucesso foi mesmo a trilogia Poltergeist. Em entrevista concedida ao Los Angeles Times em 1982, Steven Spielberg afirmou que "coisas boas podem vir em pequenos pacotes, e isto com certeza é verdade com relação a Zelda".

Rubinstein também ganhou notoriedade ao ser uma das primeiras integrantes do show business hollywoodiano a se engajar, nos anos 80, na campanha de prevenção a AIDS.

Caminhe Para a Luz ...

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