SINOPSE:
Quando o bondoso mas meio apagado Arbie (Jason Yachanin) volta do do seu primeiro (e único) encontro romântico com sua paixãozinha da escola, ele descobre duas coisas horríveis, mas reais:Não só o cemitério indígena que ele conhecia foi demolido para a construção de uma nova rede de fast-food, o “American Chicken Bunker”, como sua namoradinha virou uma lésbica toda hipponga que luta contra o corporativismo que “está dominando os EUA”. Triste pela desilusão amorosa e arrebentado pela surra que tomou da namorada de sua namorada (!!), Arbie tenta uma vaga de emprego na loja que sua ex está tentando derrubar.Mas há algo de errado além de toda a confusão, em meio à construção… algo não humano.
Direção: Lloyd Kaufmann
Elenco: Jason Yachanin, Kate Graham, Allyson Sereboff, Robin L. Watkins, Joshua Olatunde, Caleb Emerson, Rose Ghavami, Khalid Rivera, Lloyd Kaufman.
Resenha:
Comumente nos filmes de temáticas sérias e pesadas os diretores optam pelo conhecido recurso do “comic relief” ou alívio cômico, que segundo alguns seguem uma fórmula cronometrada para não cansar o expectador. E como o próprio recurso diz, “aliviá-lo” por alguns segundos do clima pesado do enredo do filme.
Em Poultrygeist o que não existe é “alivio sério”! O filme metralha a cada minuto, sem descanso, as piadas com o teor mais anti-politicamente correto possível, ao ponto de fazer o filme “South park” parecer ter sido dirigido pelo Wim Wenders.
Apesar de abusar do “gore” ao extremo, não é um filme que se restringe ao gênero. Tem partes musicais, onde o humor irônico e sarcástico nas músicas não perdoam ninguém.
De gays à lésbicas, obesos e deficientes físicos, políticos e caipiras “rednecks” do sul dos EUA, muçulmanos, cristãos, e o tema principal do filme: a indústria do fast food na América e a voracidade de seu corporativismo ao engolir as pequenas empresas em nome das franquias.
Quando eu disse que “não há alivio sério” não estou exagerando. A metralhadora cômica do filme é tão rápida como versátil, não há tempo para que você fique entediado, pois é uma piada atrás da outra, em meio é claro a temática original do filme: as “Galinhas Zumbis”.
Por isso o sub-título: “A noite das galinhas mortas.”
Dirigido pelo veterano Lloyd Kaufmann, da produtora Troma, que por sinal desempenha um papel de destaque como o “alter-ego” mais velho do personagem principal, o bondoso e inocente Arbie (Jason Yachanin), os outros atores são um tanto desconhecidos do “cinemão” mas com ótimas performaces.
A famosa cena de canibalismo de todo filme de zumbi que se preze, não perde em realismo para nada que já tenha sido feito pelos mestres do estilo, e esbanja na paródia como outros filmes do gênero já fizeram. O “Gore” as vísceras e dilaceração de membros é realizada com maestria e sarcasmo.
Enfim… É um filme de gênero, que por lidar com comida, diria que tem um ótimo tempero cômico e crítica social.
Melhor cena: A Galinha Zumbi degustando a pele de um rosto enquanto diz: “Eu sei que tem gordura, mas eu amo a pele”.
Trailer
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Formato:Rmvb
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